Benefícios das nozes

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

Estudos do mundo inteiro mostram que o aumento no consumo de frutas, verduras, cereais integrais, sementes e castanhas reduz o risco de doenças.

As nozes (Juglans regia), por exemplo, são fonte de gorduras boas (monoinsaturadas), com efeito protetor contra problemas do coração. As nozes tem um alto poder antioxidante, em decorrência dos ótimos teores de ácido elágico, taninos e outros compostos fenólicos, os quais protegem o LDL-c contra a oxidação. Saiba mais assistindo o vídeo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Nozes e o tratamento do câncer

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As nozes são oleaginosas populares, sendo consumidas principalmente cruas ou torradas. São ricas em nutrientes e compostos bioativos protetores como ácido gálico, ácido clorogênico e ácido elágico. O consumo de nozes aumenta a saciedade (por isso ajuda a emagrecer), controla o LDL, o colesterol “ruim” (Rock et al., 2017) e ainda reduz o risco de câncer de mama e cólon. Também melhora a sobrevida, pois reduz o crescimento de tumores (Nagel et al., 2012; Heuvel et al., 2012).

Cientistas da Ewha Womans University, da Universidade Nacional de Seul e da Universidade de Sungkyunkwan, na Coréia do Sul, estudaram a capacidade do extrato de noz em exterminar células-tronco cancerígenas. No laboratório, eles isolaram células-tronco de câncer de cólon de um paciente e as expuseram ao extrato de noz. Após dois dias de exposição, o número de células-tronco cancerosas tratadas com extrato caiu 34%. Por seis dias, houve uma surpreendente supressão de 86% do crescimento de células-tronco cancerígenas! O efeito potente das nozes nas células-tronco do câncer pode ajudar a explicar os resultados do estudo de 826 pacientes com câncer de cólon em estágio 3 que tiveram uma chance 57% menor de morte e uma probabilidade 42% menor de recorrência do câncer associada à ingestão de nozes (Lee et al., 2016).

Este achado intrigante ainda precisará ser melhor estudado. Porém este dado está em acordo com o que outros estudos têm mostrado sobre os benefícios das oleaginosas. As nozes, outras sementes e castanhas são super fáceis de transportar e matam a fome direitinho. Vai curtir o feriado de carnaval. Que tal colocar algumas sementes e castanhas em um guardanapo e levar com você?

PRESTE TAMBÉM ATENÇÃO AOS NÍVEIS DE VITAMINA D

Vitamina D abaixo de 40ng/dl para mulheres é super comum em todo o mundo. Convém suplementar pois associa-se a maior perda óssea, piora da imunidade, aumento do risco de câncer de mama e declínio cognitivo. Para agendamento de consulta acesse: www.andreiatorres.com/consultoria

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Oleaginosas para uma microbiota intestinal saudável

Nossa microbiota intestinal exerce grande influência em nossa saúde. As bactérias e bacteróides presentes no intestino produzem substâncias que nos protegem. Mas como são seres vivos precisam também de nutrientes, fibras e água. 

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Um grupo de alimentos interessante para ter no seu cardápio semanal é o da oleaginosas. Castanhas, nozes e sementes podem ser usadas pelas bactérias boas que ajudam a manter o intestino saudável e desinflamado. Com bastante bactéria boa colonizando o trato digestório microorganismos patogênicos permamecem longe. Assim, o risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares é reduzido (Lamuel-Raventos & Onge, 2017; Ukhanova et al., 2014; Hernández-Alonso et al., 2017)

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