Sintomas de exposição a fungos

Muitos problemas de saúde são ocasionados por toxinas produzidas por fungos (micotoxinas). Um grande número de pacientes com síndrome da fadiga crônica possuem reação a fungos. Tirar o mofo da casa, abrir as janelas, trocar os filtros do ar condicional é fundamental para proteger o sistema nervoso, gastrointestinal e endócrino.

Pessoas intoxicadas por micotoxinas podem apresentar como sintomas:

  • Fadiga

  • Fraqueza

  • Dores musculares e cãibras

  • Dores de cabeça ou outras partes do corpo

  • Sensibilidade a luzes brilhantes

  • Dor abdominal, náusea, diarreia

  • Congestão sinusal crônica

  • Tosse, dor no peito, falta de ar

  • Dor nas articulações com rigidez matinal

  • Deficiência cognitiva

  • Sensibilidade da pele ao toque leve

  • Dormência e formigamento

  • Gosto metálico na boca

  • Sede excessiva

  • Desequilíbrio e tontura

  • Ansiedade e depressão

  • Suor noturno

  • Impotência

  • Eventos semelhantes a convulsões

  • Desregulação da temperatura corporal

TESTES PARA MICOTOXINAS

Os melhores testes são feitos pelos Laboratórios Great Plains e Real Time. São testes ligeiramente diferentes que nos fornecem boas informações sobre a quantidade de micotoxinas eliminadas na urina.

COMO DESINTOXICAR?

Tudo dependerá do que for encontrado no exame. Pode ser necessário o uso de antifúngicos (prescritos por médicos). Também é importante otimizar o funcionamento de órgãos de eliminação como fígado, rins, pele, intestinos, linfa e pulmões. O paciente pode fazer massagem, sauna, beber mais água filtrada e usar suplementos como carvão ativado, glutationa, NAC, cardo mariano, vitaminas e minerais. Capriche também no consumo de ervas antifúgicas!

Testes como este permitem a individualização da dieta, abrindo caminho para o encontro mais rápido de sua saúde. você recebe um desconto para fazer seu teste genético da microbiota, usando o código promocional andreiatorres no site da BiomeHub.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Ervas e especiarias que melhoram o funcionamento das mitocôndrias

Ervas (provenientes de folhas) e especiarias (provenientes de outras partes da planta) conferem aroma e sabor aos alimentos e bebidas uma vez que são ricas em óleos essenciais. Além disso são importantes fontes de compostos antioxidantes e antiinflamatórios como compostos fenólicos, flavonóides, taninos e vitaminas. Muitas pessoas perguntam se podem usar as ervas e especiarias secas, quando não possuírem a opção fresca. Com certeza! As mesmas são inclusive mais concentradas em compostos fenólicos.

Alguns compostos fenólicos possuem ação antibacteriana, outros são antivirais ou anticancerígenos. Além disso, vários destes compostos melhoram o funcionamento das mitocôndrias, as organelas responsáveis pela produção de energia dentro de cada célula. Várias ervas e especiarias potencializam a função mitocondrial, como ilustrado na figura a seguir.

Insira em sua alimentação pequenas quantidades de ervas e especiarias diversificadas. Você terá um corpo menos inflamado, mais energia e saúde.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Ervas aromáticas - alecrim e manjericão

A tabela abaixo mostra algumas ervas e especiarias e seus teores de polifenois (mg GAE/ 100 g). Observe que as ervas secas concentram os compostos fenólicos e suas propriedades benéficas à saúde (Bower, Marquez, & Mejia, 2016).

Alecrim

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O alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é um membro da família Labiatae. É utilizado em preparações culinárias e possui propriedades antioxidantes que vêm sendo atribuídas a uma variedade de compostos fenólicos, capazes de reagir com radicais livres e eliminar as espécies reativas de oxigênio, evitando assim o estresse oxidativo.

O extrato aquoso de Alecrim possui uma ação anti-inflamatória e antioxidante. Melhora a sensibilidade à insulina e o risco de diabetes. Sua ação antioxidante pode estar relacionada a seus compostos isoprenoides quinonas, diterpenos fenólicos como ácido carnósico e carnosol, ácido rosmarínico, além de antioxidantes adicionais incluindo ácidos fenólicos e os flavonoides, que são capazes de capturar espécies reativas de oxigênio, prevenindo, assim, a oxidação lipídica.

O alecrim também possui atividade antimicrobiana, antitumoral e quimio-preventivas, por regular a atividade e/ou expressão de sistemas enzimáticos relacionados a processos apoptóticos, de promoção tumoral, e tradução de sinais intracelulares. A erva possui sabor refrescante e associa-se muito bem com carnes de boi, aves e peixes, com recheios e pães, sopas e alguns molhos, além de combinar muito bem com legumes. É utilizada também para aromatizar vinagre ou azeite.

Manjericão

O manjericão (Ocimun sanctum Linn.), também conhecido como Indian Holy Basil, é uma planta da família das mentas, muito comum na Índia, África e Mediterrâneo. O principal composto bioativo do manjericão é o Eugenol, que possui atividade anticancerígena e antiinflamatória.

Outro tipo de manjericão (Ocimum basilicum Linn.), ou Sweet Basil, é bastante utilizado na medicina Chinesa no tratamento de doenças cardiovasculares, inclusive hipertensão. Estudos com ratos demonstraram o efeito anti-hipertensivo e antitrombótico. Também é um protetor neurológico, pela presença de compostos fenólicos, flavonóides e taninos, e sua consequente recuperação de antioxidantes endógenos.

Ao redor do mundo, vários tipos de manjericão são cultivados e utilizados na culinária e como plantas medicinais. É uma importante erva em gastronomia, encontrado tanto na forma fresca, quanto folhas secas. Como o calor diminui o seu aroma, é preferível acrescentá-lo ao final da preparação (Sakurai et al., 2016).

TABELA DE FLAVONÓIDES

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/