CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO NA GESTAÇÃO

O ferro é um mineral essencial à saúde. A sua deficiência é extremamente comum em mulheres e a deficiência na gestação pode trazer várias consequências negativas para a mãe e seu bebê.

Consequências da deficiência de ferro para a gestante

  • Fadiga, exaustão, fraqueza

  • Palpitações cardíacas

  • Palidez

  • Hipotensão

  • Hipertrofia cardíaca

  • Risco de morte pós-parto

  • Risco de infecções

  • Inibição da lactação

Consequências da deficiência de ferro para o bebê

  • Restrição de crescimento intrauterino (RCIU)

  • Baixo peso ao nascer

  • Bebê pequeno para a idade gestacional (PIG)

  • Nascimento prematuro

  • Fenda palatina

  • Desordens psiquiátricas, como esquizofrenia (risco 30% maior)

  • Hipertensão futura

  • Maior risco de autismo

  • Menor mielinização cerebral

  • Prejuízos na sinaptogênese, com prejuízos no neurodesenvolvimento

Exames de sangue são fundamentais

Correlacionar com proteína C reativa. A ferritina pode estar alta por inflamação, mesmo quando anêmica.

No primeiro trimestre gestacional haverá necessidade de suplementação oral de ferro caso ferritina esteja abaixo de 75 ng/mL. No segundo e terceiro trimestres a gestante deve obrigatoriamente suplementar 45 mg até o final da gestação. Gestantes que não toleram via oral ou que possuem disbiose intestinal podem fazer uso endovenoso, prescrito pelo hematologista.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Mãos e pés sempre frios? Descubra as causas e tratamento

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Para cada tipo de anemia, um tratamento diferente

A anemia caracteriza-se pela queda da concentração e hemoglobina no sangue. A hemoglobina é a proteína que transporta o oxigênio pelo sangue. Os limites mínimos de hemoglobina para pessoas que vivem ao nível do mar são 13 gramas por decilitro (g/dL) para homens adultos, 11 g/dL para mulheres e 12 g/dL para gestantes, crianças e adolescentes até 15 anos.

Existem as anemias não nutricionais e as anemias nutricionais. As anemias não nutricionais podem ser genéticas (como a anemia falciforme e anemias hemolíticas), ambientais (acidentes, cirurgias, hemorragia, intoxicações) ou síndrome gerada por doença crônica, como problemas nos rins, câncer e condições autoimunes. Sobre o tratamento da anemia causada pelo contato com o octilfenol falo neste vídeo.

Entre as causas nutricionais destaca-se a deficiência de ferro. Contudo carência de B6, B9, B12, vitamina A ou cobre também podem gerar anemia. Quando a anemia é ferropriva o tratamento envolve a suplementação de ferro. Contudo, suplementar ferro quando não há necessidade causa mais problemas. Explico mais neste vídeo.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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