Suplemento para acabar com a tristeza

A tristeza é uma emoção normal porém quando ela se cronifica pode afetar a vida em suas muitas áreas. Algumas pesquisas tem estudado o uso do aminoácido L-acetil-carnitina no tratamento da tristeza e da depressão, já que algumas pessoas produz quantidades menores da substância.

Nosso organismo possui cerca de 20 gramas de L-carnitina em suas células, principalmente nas musculares. Desempenha funções importantes no metabolismo das gorduras e tem também uma função antioxidante, diminuindo o estresse oxidativo nas células nervosas, regulando a neurotransmissão e o humor. Carnes e cogumelos são fonte de carnitina e a absorção completa leva de 4 a 6 horas. Para diagnóstico de depressão consulte seu médico. Para suplementação de dosagens maiores de carnitina consulte seu nutricionista.

A depressão é uma doença complexa e a psicoterapia ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Fome de quê?

A fome é o nome da sensação primitiva, fisiológica e confiável, por meio do qual nosso organismo percebe que o alimento é necessário. O mecanismo de fome é essencial para que os nutrientes necessários à vida cheguem ao organismo.

Sentir fome é um sinal claro de que o corpo está funcionando normalmente, tendo avisar que as reservas de energia precisam ser repostas. Ou seja, é um dos nossos mecanismos naturais de sobrevivência. Não tem nada a ver com falta de força de vontade, fraqueza ou falta de educação. Deixar de comer quando se tem fome é rejeitar a inteligência natural e instintiva do corpo.

“Enganar a fome” pode gerar compulsão. Claro que comemos também sem fome. A comida é importante forma de socialização em nossa sociedade, além disso muitos comem por frustração, tristeza, hábito ou por terem perdido a capacidade de identificar as sensações de fome e saciedade.

No geral, o comportamento alimentar dos indivíduos pode ser dividido de três formas:

- Comedores instintivos: são as pessoas que comem quando tem fome e que param de comer quando já estão saciados. Crianças são, em sua maioria, comedores instintivos, sendo quase impossível faze-las comer quando não tem fome e acalmá-las quando estão com fome. Porém, várias influências colaboram para que aprendamos a ignorar os sinais de fome e saciedade. Alguns pais e familiares forçarão a criança a comer mais do que deve ou precisa. Também aprendemos ao longo da vida a comer em resposta ao ambiente ou às emoções.

- Comedores compulsivos: são as pessoas que comem demais. Estas pessoas nem sempre comem pela razão certa (fome) mas sim por tédio, tristeza, solidão, estresse, prazer... Além disso, os comedores compulsivos geralmente optam por alimentos que trarão conforto (como os açucarados ou gordurosos) e não necessariamente por alimentos que irão nutrir o organismo. O ato de comer também pode ser bastante automatizado, rápido ou pouco consciente (em frente à TV ou computador, por exemplo). Tais hábitos podem levar ao ganho excessivo de peso ou mesmo à má nutrição, em decorrência do excesso de determinados nutrientes em detrimento de outros igualmente importantes. Aqui a pessoa parece fora de controle.

- Comedores restritivos: são os que mantém o peso as custas de muito sacrifício e restrições. Regras ditadas pela própria pessoa ou por algum profissional de saúde podem guiar o indivíduo, que pode se sentir culpado ao sair da dieta. Outros tendem a fazer mais e mais atividades físicas afim de compensar o excesso de alimentos. Aqui a pessoa é, ao contrário do comedor compulsivo, extremamente controladora. Ao longo de dias, semanas ou meses de restrição, o indivíduo pode começar a se sentir cansado, sem energia ou motivação. Por isto, é comum em pessoas que fazem dietas alternarem compulsão e restrição.

Aprender a comer de forma instintiva é, portanto, fundamental. Se tentar enganar a fome ela voltará mais forte que antes. Seu corpo vai desregular, compensar. Se fome existe é porque é importante. Mesmo assim, pergunte-se sempre antes de devorar aquela torta, bolo, pizza ou sanduíche: “Estou com fome?". A resposta é sim? Então pergunte-se também: “Estou com quanta fome?”. Esta reflexão é mais importante do que a contagem de calorias, gramas ou pontos.

Escolher bem os alimentos e se exercitar de forma moderada é importante para o adequado funcionamento do organismo, para a manutenção da massa muscular e para o perfeito metabolismo, porém sem aprender a ouvir o corpo entramos em um ciclo vicioso que não favorece a saúde. Ame seu corpo, entenda sua fome, consuma alimentos que favoreçam seu funcionamento, saúde, vitalidade e beleza. Para os que querem emagrecer, este respeito também é a chave para a perda de peso saudável e sustentável.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Benefícios do chá mate

O chá mate (Ilex paraguariensis), bebida característica do sul do Brasil e de muitos países da américa do sul tem sido estudado há anos em virtude de suas potentes atividades antioxidantes. Fonte de cafeína,  pode ser consumido em substituição à outros chás ou ao café por sua atividade estimulante.  Estudos recentes evidenciam benefícios da bebida como vasodilatadora (o que contribui para redução da pressão sanguínea), efeitos anticancerígenos, coadjuvante na redução do LDL e do peso corporal.

A infusão de erva-mate tem sabor amargo e pode ser apreciada de diversas maneiras: quente (chimarrão), frio (tererê) – feitos com folhas secas e moídas – ou como chá mate – feito com folhas tostadas. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, perdendo apenas para a Argentina. Na medicina popular a erva-mate tem sido utilizada para o tratamento de artrite, dores de cabeça, constipação, fadiga, retenção hídrica, má digestão, além de desordens do fígado. Pesquisas parecem apoiar tais efeitos terapêuticos, já que a erva-mate possui compostos fenólicos, saponinas, melaninas e metilxantinas com propriedades antioxidantes.

Os compostos fenólicos (como o ácido clorogênico) possuem grande capacidade de doar elétrons, o que explica seu potencial antioxidante. Dentre os compostos fenólicos, o ácido caféico é um dos principais representantes, possuindo relação inversa com doenças crônicas não transmissíveis. Já as saponinas são as principais responsáveis pelo sabor amargo do chá. Além disso, possuem propriedades antiinflamatórias e hipocolesterolemiantes, sendo um alimento com potencial interessante por apresentar atividade antiaterosclerótica.

Deve-se contudo atentar à temperatura de consumo. O chá-mate geralmente é bebido muito quente, proxímo aos 100 graus célcius, o que pode levar a uma irritação crônica da mucosa oral e do esôfago. Além disso, durante a produção pode haver a contaminação do chá por hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, como o benzopireno, que possui potencial carcinogênico.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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