Obesidade e déficit de atenção

TDAH.jpg

Pesquisas mostram que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ocorre mais frequentemente em indivíduos obesos do que na população em geral, talvez porque esses transtornos possam prejudicar gravemente o controle dos impulsos. inclusive para comer.

Revisão de prontuários médicos de pacientes obesos mostrou que um em cada quatro sofria de TDAH, o que aumentava a impulsividade e a dificuldade de manter uma alimentação saudável (Altfas, 2002). Outro estudo mostrou que homens diagnosticados com TDAH na infância eram mais pesados do que pessoas típicas na fase adulta (Cortese & Vincenzi, 2012).

Mesmo após tantos anos de pesquisa o TDAH ainda gera muitas controvérsias. Seria um verdadeiro distúrbio ou uma coleção de comportamentos naturais que não são tolerados no mundo atual tão exigente? Administrar família, trabalho, estudos, tarefas domésticas, cuidados com a saúde, pressões estéticas pode ser muita coisa, o que geraria maior hiperatividade em a algumas pessoas.

Caso características comuns do TDAH (desatenção, hiperatividade, esquecimento, impulsividade, ansiedade) estejam aumentando o consumo de alimentos (em quantidade e com baixa qualidade) uma avaliação será necessária. O nutricionista fará parte da equipe interdisciplinar, que também pode incluir neurologia, psiquiatra e psicólogo. Nestes casos, o tratamento nutricional isolado não costuma funcionar.

A própria pessoa pode saber que precisa comer menos, excluir alimentos ultraprocessados do cardápio e se exercitar mais. Por isso, bons hábitos alimentares precisam ser adotados por toda a família; assim como a prática de atividade física. Porém, no caso do TDAH a obesidade é uma questão mais psicológica do que fisiológica. Os estudos enfatizam que crianças diagnosticadas com TDAH precisam ser monitoradas para o risco de obesidade a longo prazo. A revisão do estilo de vida também é fundamental. Atividades excessivas e muito estresse agravam o quadro.

Suplementação mínima: associar Ômega-3 com TDAH Control all in one. Para individualização marque aqui sua consulta.

Não fique sem tratamento. Nossa equipe de nutricionista e psicóloga podem lhe ajudar com muitas estratégias para que consiga navegar melhor pela vida. Agende sua consulta.

Yoga e meditação para redução da hiperatividade

Estudos recentes mostram que o treinamento da atenção pode ajudar crianças, adolescentes e adultos com déficit de atenção e hiperatividade. Yoga e meditação (ou práticas de atenção plena) contribuem ainda para a regulação hormonal, complementando a retirada de açúcar e outros tratamentos (como uso de medicamentos ou suplementos). Ninguém com déficit de atenção e hiperatividade vai conseguir entrar em uma sala e meditar por 1 hora, mas pode começar com 1 minuto, 2, 3 e ir progredindo até pelo menos 20 minutos diários.

Muitos profissionais de saúde e professores têm indicado a prática de yoga e meditação para toda a família. Isso mesmo, é uma jornada familiar. Pais que meditam e praticam yoga em casa estimulam os próprios filhos pelo exemplo. Mães com treinamento em yoga vêem o comportamento dos filhos melhorarem ao longo do tempo, resultando em uma melhor relação com os mesmos, o que por sua vez ajuda na melhoria dos sintomas de TDAH e também de autismo.

Livros para explicar o TDAH para crianças

Eu tenho TDAH e não paro na cadeira nem na hora da entrevista, mas está tudo certo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/