GLUTAMATO E NEUROINFLAMAÇÃO

São várias as causas da inflamação subclínica crônica, incluindo estresse crônico, obesidade, disbiose, sedentarismo, infecções e privação de sono. A neuroinflamação associa-se a maior incidência de depressão, ansiedade, Alzheimer, Parkinson, Transtorno do Espectro Autista, TDAH.

A inflamação cerebral crônica aumenta a sensibilidade dos receptores de glutamato e interfere na remoção de glutamato do espaço extraneuronal. Isto aumenta o risco de excitotoxicidade por um período prolongado.

Excitotoxicidade é o processo patológico pelo qual células do cérebro são danificadas ou mortas por estimulação excessiva por neurotransmissores, especialmente glutamato. Os receptores para o neurotransmissor excitatório glutamato tais como o receptor NMDA e o AMPA são excessivamente ativados pela tempestade glutamatérgica. Elevados níveis de cálcio (Ca2+) entram nas células, ativando enzimas que danificam o citoesqueleto, membrana ou DNA celular. Falo mais sobre o tema nas aulas da plataforma https://t21.video.

Mudar a dieta, dormir melhor, praticar atividade física e não se expor a toxinas é muito importante. Precisa de ajuda? Marque aqui sua consulta online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Estresse e dor de cabeça tensional

O estresse é gerado pela excitação emocional, que perturba o equilíbrio cerebral. Com o estresse há maior produção de neurotransmissores como a adrenalina (epinefrina) que gera diferentes respostas cognitivas, comportamentais e fisiológicas (incluindo a dor de cabeça).

Vários acontecimentos podem gerar estresse e tensão crônica. A resposta ao estresse depende, em grande medida, da genética e também da forma como cada pessoa filtra e processa a informação recebida. Por exemplo, com o enclausuramento gerado pelo coronavírus, cada pessoa está lidando com o estresse de uma forma.

No cérebro, o estresse também aumenta a liberação de, glutamato, dopamina e cortisol. Ao mesmo tempo, a serotonina e o GABA tendem a cair. Apesar desta resposta ser normal a mesma pode ser atenuada com estratégias de estilo de vida (terapia, meditação, uso de óleos essenciais, prática de yoga) e também com a alimentação e suplementação adequadas.

Por exemplo, L-teanina modula GABA. Esta via GABA/glutamato também é modulada por zinco, magnésio, antioxidantes, ômega-3, taurina, ácido lipóico e colina. Para modular serotonina podemos usar L-triptofano, 5-HTP ou Griffonia simplicifolia. Para modular dopamina podemos utilizar fitoterápicos como Mucuna pruriens ou Colleus forskolli, assim como diversos nutrientes (cromo, vitamina B1, B6, B2 e B5).

Vários adaptógenos também podem ser utilizados para regular a liberação de cortisol e outros hormônios do estresse, incluindo Ashwagandha, Rhodiola rósea, Crocus sativus, fosfatidilserina, beta-sitosterol, Urtiga dioica.

Dores de cabeça

Existem várias razões para ocorrência de dores de cabeça, o desequilíbrio emocional é uma delas. Mas podem acontecer também por alterações hormonais, deficiências nutricionais, disbiose intestinal, doenças (aneurisma, hipertensão), intolerâncias alimentares, contato com toxinas etc.

No caso do estresse, os picos de cortisol são um dos desencadeadores de dores de cabeça. O estresse também pode nos manter acordados à noite e o sono de baixa qualidade tem sido associado ao aumento da frequência da enxaqueca. Além disso, quando estamos estressados, tendemos a apertar os músculos dos ombros, pescoço e até couro cabeludo, aumentando o risco de dores de cabeça. Por isso, práticas como yoga são tão importantes em momentos de maior estresse e ansiedade.

O excesso de cafeína (mais de 400 mg ou quatro xícaras de café) também pode causar dores de cabeça, pois desencadeia uma resposta de abstinência no corpo quando você não está ingerindo café. Isso também acontece quando você combina cafeína e analgésicos se já tiver dor de cabeça, levando ao que é conhecido como dor de cabeça de rebote.

Para ajudar a controlar a inflamação cerebral, tente dormir bem, praticar yoga, cuidar do intestino consumindo frutas, verduras, kefir, alimentos antiinflamatórios. para aliviar a tensão você também pode fazer caminhadas e consumir boas fontes de ômega-3 (ou suplementar o óleo), evitar picos de açúcar no sangue e conversar com seu nutricionista sobre o melhor fitoterápico para seu caso.

ADAPTÓGENOS RECOMENDADOS NA EUROPA

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Envelhecer com um cérebro saudável

O cérebro é o órgão do corpo mais dependente de energia. Consome 20% de todo ATP usado em um dia e é particularmente sensível à inflamação. Muitas pesquisas focam hoje no entendimento da alta suscetibilidade do cérebro ao envelhecimento. A idade avançada é o maior fator de risco para a maioria dos distúrbios neurodegenerativos. Mas quando o cérebro começa a envelhecer? E o que podemos fazer para retardar o processo? Este tema é o assunto do vídeo de hoje:

Falo mais sobre o tema nas aulas da plataforma https://t21.video.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/