O que você gosta de aprender?

Sempre gostei de aprender. Nem sempre gostei de estudar o que a escola tinha a ensinar mas sempre gostei de ler. Adoro ler sobre saúde, mas também gosto de ler romances, livros sobre empreendedorismo e yoga. Sou dessas que vai à livraria só olhar e sai com três livros. Sou dessas que sempre tem um livro na bolsa, outro no tablet outro no celular. 

Gostar de aprender me ensinou muitas coisas. Aprendi muito sobre o sistema cardiovascular quando, aos 30 anos, descobri uma arritmia grave. Aprendi muito sobre o Chile quando morei lá. Explorei as ruas e também os livros, a literatura do país. Explorei na prática sua gastronomia mas também sua história.

Aprender me dá uma enorme sensação de prazer. Talvez por isto tenha virado professora e pesquisadora. Compartilhar o que sei com meus alunos, discutir com eles achados científicos e inspirá-los a aprender me enche de alegria. Quando recebo um recado de um ex-aluno dizendo que entrou na residência, passou no mestrado ou abriu o consultório e que fui a inspiração ganho o dia! Só tenho o conhecimento e distribuí-lo aqui no blog, em sala de aula ou por meio de cursos online é uma das missões da minha vida. Existem outras, como ser boa mãe, esposa, filha, amiga. E também continuar aprendendo. Meu foco profissional é a nutrição mas o meu foco pessoal varia de momento a momento. E isso traz muito significado aos meus dias. 

E você, o que você gosta de aprender? O que dá significado aos seus dias? Saber mais sobre política, meio ambiente, maquiagem, música, neurosciência, meditação, esportes? Não importa! Quando algo te motivar e te encantar vá fundo na pesquisa, na leitura, no aperfeiçoamento. Você poderá descobrir novos dons, conseguirá se ajudar mais e também aos outros. Não parece bom?

Conheça meu livro: "O que aprendi em Harvard"

Trabalho com consultorias, treinamentos e cursos online. Saiba mais aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Intoxicação por alumínio

O alumínio é um metal pesado abundante na crosta terrestre. Contudo, não é um metal essencial à vida humana. Pelo contrário, altos níveis plasmáticos de alumínio interferem no aprendizado e aumentam o risco de Alzheimer. 

A intoxicação por alumínio pode ser acompanhada de hiperatividade, inflamação, alterações do metabolismo do cálcio, redução da síntese de vitamina D, comprometimento da fala, convulsões, acúmulo de proteína TAU no cérebro, constipação, cólica e fadiga.

Podemos nos contaminar pelo alumínio pelo uso de antiácidos, vacinas, consumo exagerado de produtos de padaria (que pode entrar na composição de fermentos), cremes dentais, cigarro ou pelo uso de panelas e utensílios de cozinha de alumínio. Chás (como verde, preto e ooloong) também podem estar contaminados por alumínio (Flaten, 2002). Por isto, o consumo de chás, apesar de considerado um hábito saudável, não deve ser exagerado. Também evite comprar chás enlatados já que estes possuem ainda mais alumínio (Veríssimo e Gomes, 2008).

Crianças e gestantes devem limitar o consumo destes chás a uma xícara ao dia. Já adultos podem consumir com segurança até 3 xícaras ao dia. Por outro lado, como pessoas com maior dificuldade de destoxificação ou com insuficiência renal estão sob maior risco de intoxicação. Podem suplementar Clorella ou espirulina para ajudar no detox. E se os níveis de alumínio sérico estiverem acima de 2 suplementar silanox. Marque aqui sua consultoria nutricional online.

A curcumina do açafrão parece diminuir a biodisponibilidade do alumínio  (Halim et al., 2011). Tente usar 1 colher de chá de açafrão diariamente na comida. A suplementação de Chlorella (cerca de 3g/dia) também ajuda a reduzir a concentração de alumínio e outros metais pesados no plasma.

Suplementos de curcumina

Existem também suplementos manipulados como o Curcuvail. Caso precise de ajuda com dosagens e modificação alimentar marque aqui sua consultoria nutricional online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Contaminação dos chás com chumbo

O chumbo é um metal pesado não necessário à vida humana. Contudo, pode entrar em nosso corpo por diferentes vias como pelos encanamentos de água feitos de chumbo, pelo consumo de alimentos enlatados ou ricos em agrotóxicos, pelo uso de panelas antigas de cerâmica, pelo consumo de ossos de animais ou pelo contato com tintas. 

A intoxicação por chumbo prejudica a metilação, comprometendo a aprendizagem. Também dificulta a eliminação de toxinas gerando irritabilidade, convulsões, hiperatividade e aumentando o risco de queda da imunidade e de infecções respiratórias. Falta de apetite, anemia, apatia, distúrbios visuais, hiperpermeabilidade intestinal, déficit de atenção, danos aos rins e ao coração, tremores nas mãos e gota também podem resultar da intoxicação por chumbo. A maior parte das pessoas possui chumbo acumulado nos ossos. O metal vai sendo liberado na corrente sanguínea aos poucos.

Para não absorver ainda mais chumbo a microbiota (flora intestinal) deve estar saudável e nutrientes devem ser consumidos em quantidades adequadas. A disbiose intestinal, a dieta deficiente em vitamina C, cálcio, ferro, manganês, fósforo, proteínas, zinco e vitamina E aumentam a absorção ou ou a toxicidade do chumbo. Além de ter uma dieta mais equilibrada ajustada nestes nutrientes alguns outros compostos também podem ajudar na eliminação do chumbo. Alho, cebola, gengibre e chá verde são ricos em compostos destoxificantes e que restauram a função hepática. 

Contudo, estudos mostram que o próprio chá verde pode ser uma das fontes de contaminação por chumbo. Desta forma, crianças, adolescentes e gestantes não devem ingerir mais do que 1 xícara de chá ao dia. Já o limite de chá verde orgânico para adultos é de 3 xícaras ao dia. No caso do chá verde não orgânico o limite cai para 2 xícaras ao dia.

A dieta variada é então a melhor alternativa. Chá é bom mas em excesso não. E isso vale também para os alimentos. Quanto aos alimentos ricos em vitamina C, importantes para a redução da absorção de chumbo e sua toxicidade do metal a regra é variar durante a semana. Exemplos de alimentos ricos em vitamina C incluem: pimentão, laranja, tomate, morango, mamão, kiwi, goiaba, abacaxi, limão, melão, manga, camu camu, brócolis, couve, lichia, acerola e caju. 

Estudos mostram que o alho contém substâncias que também aumentam a eliminação do chumbo (Bautista, Puschner e Poppenga, 2014). O consumo de alho diminui desconfortos associados à intoxicação por chumbo como dores de cabeça, irritabilidade, problemas nos tendões, além de regularizar a pressão arterial (Kianoush et al., 2012). Prefira sempre comidinha feita em casa, com condimentos naturais.

O ideal é variar os tipos de chá para reduzir o risco de intoxicação pelos fitoquímicos ou metais pesados presentes nas plantas. Saiba mais no curso online "Fitoterapia".

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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